EM Beth Sarubbi

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quinta-feira, 28 de março de 2013

Um pouco sobre A PÁSCOA

História da Páscoa.



A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim "Pascae". Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como "Paska". Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo "Pesach", cujo significado é passagem.



Páscoa judaica.

Entre as civilizações antigas, historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás, principalmente na região do Mediterrâneo. Algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.

Existem também evidências de que a celebração pascoal tem origens ainda mais antigas, entre os povos mesopotâmicos, através do culto a deusa Ishtar ("Easter" em mitologias anglo-saxãs, germânicas ou nórdicas), deusa da fertilidade e da primavera
. Esses povos praticavam um ritual importante no equinócio da primavera, onde os participantes pintavam e decoravam ovos (símbolo da fertilidade) e os escondiam e enterravam em tocas nos campos. Um resquício por trás desse antigo ritual talvez seja o dos ovos de Páscoa, embora não exista uma prova concreta associando os dois rituais. De qualquer forma, em muitas culturas o ovo é considerado um símbolo de fertilidade.


Ishtar, a origem da páscoa e o sentido dos símbolos de fertilidade.

Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durante vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moisés, fugiram do Egito. Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.
Como Calcular a Data: O dia da Páscoa é móvel - não tem data fixa no calendário. Coincide sempre com o primeiro domingo após a primeira lua cheia seguinte ao equinócio de março - a primeira lua cheia do outono, no hemisfério Sul.
A comemoração da Páscoa começa 40 dias antes do Domingo de Páscoa. Tradicionalmente, a Quaresma é um período de penitência e purificação com orações e jejum, em preparação para a celebração da ressurreição de Cristo. Essa tradição de passar por um período de purificação está presente tanto na tradição judaica quanto na cristã: o jejum foi realizado por Moisés, pelo profeta Elias e por Jesus Cristo.


A Igreja Católica extinguiu em 1966 a exigência do jejum - que só continua obrigatório na Quarta-Feira de Cinzas e na Sexta-Feira Santa -, mas continua incentivando a solidariedade com os pobres.


Até o séc. VII, a Quaresma começava no Domingo da Quadragésima (quadragesima dies), o quadragésimo dia antes da Páscoa. Contando com os domingos, durante os quais o jejum era interrompido, o número de dias até a Páscoa era inferior a 40.


Para manter a fidelidade ao simbolismo do número 40 (como afirma a Bíblia, 40 anos do povo judeu no deserto, 40 dias de jejum de Cristo), a Igreja antecipou o começo da Quaresma para a quarta-feira anterior ao Domingo da Quadragésima: Dia das Cinzas ou Quarta-Feira de Cinzas. Explica-se o porquê das cinzas: os primeiros cristãos costumavam passar cinzas na cabeça em sinal de humildade e respeito a Deus.


Os Coelhos são outro símbolo constante da Páscoa cristã. Representam a fecundidade, a exuberância e a reprodução da vida, pois são muito férteis. Símbolos de vida e vigor, o coelho e o ovo acabaram se confundindo, a ponto de se achar que os coelhos botam ovos.

Em todo o mundo cristão, costuma-se dar ovos coloridos no dia de Páscoa. Em alguns países do Leste Europeu - Polônia, Ucrânia, Rússia, Hungria e outros -, segue-se a tradição de pintar artisticamente os ovos de várias aves, com motivos alegres e multicoloridos.


Típicos ovos de páscoa do Império Russo.

O ovo simboliza a vida que está a ponto de surgir, a ressurreição do que estava morto e o eterno ciclo de vida e morte no Universo.

A tradição medieval proibia a ingestão de carne vermelha, doces e ovos na Quaresma. Os ovos de Páscoa são, portanto, também um símbolo festivo do final da quarentena.


A Igreja Católica, porém, afirma que os ovos não têm nenhuma relação com os acontecimentos da vida de Cristo ou com a celebração da Páscoa, sejam eles de galinha ou de chocolate.

MAIS NOVIDADES SOBRE OS LUSÍADAS

MAIS SOBRE OS LUSÍADAS

No plano histórico, há uma parte histórica da navegação portuguesa, a Viagem de Vasco da Gama à Índia.
No plano mitológico, os deuses discutem se devem ou não proteger a viagem dos portugueses. Embora sejam deuses, as reações são humanas: o amor antigo de marte por Vênus, o ciúme de Baco.
Júpiter descreve os feitos dos portugueses, que expulsaram os árabes (mouros) de Portugal e depois, os espanhóis.
Os portugueses são um povo próximo romano, pela origem da língua e pela bravura.
A praia lusitana é a praia do Restelo, em Lisboa. Trapobana f.ica no Cabo da Boa Esperança, na África do Sul.
Em certo ponto da obra Vasco descreve os portugueses como subordinados a um rei podereso por quem morerreriam, mas não revela o real intuito de sua viagem.
(tem mais sobre Os Lusíadas, espere e verás!)

Profa.Mariane

OS LUSÍADAS

                                                 

OS LUSÍADAS 


Por mares nunca dantes navegados

A frota portuguesa singrava o Oceano Índico, entre a costa oriental da África e a Ilha de Madagascar.
(...) Eram quatro naus. A São Gabriel, comandada por Vasco da Gama, que chefiava a esquadra; a São Rafael, sob o comando de Paulo da Gama, irmão de Vasco; a Bérrio, que tinha por capitão Nicolau Coelho; e a nau que transportava os mantimentos, São Miguel, comandada por Gonçalo Nunes.
Levavam cento e cinquenta homens, entre marujos, escrivães, religiosos e dez degredados. Partiram da Praia do Restelo, em Lisboa, em 8 de julho de 1497, a procura do caminho marítimo para a Índia, o reino das especiarias, como cravo, canela e pimenta, então cobiçados em toda a Europa.
Em 22 de novembro, dobraram o Cabo da Boa Esperança, no extremo sul da África, façanha só realizada por Bartolemeu Dias, dez anos antes. Mas agora, lá haviam ultrapassado o último ponto atingido por aquele navegante na costa oriental da África e continuavam a trajetória para o norte, por águas jamais singradas por naves europeias.

CURIOSIDADES
Os Lusíadas é uma obra poética do escritor Luís Vaz de Camões, considerada a epopeia portuguesa por excelência. Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 no período literário do classicismo, três anos após o regresso do autor do Oriente.
A obra é composta de dez cantos, 1115 estrofes que são oitavas decassílabas, sujeitas ao esquema rímico fixo AB AB AB CC – oitava rima camoniana. A acção central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da história.
Os planos temáticos da obra são:
Plano da Viagem - onde se trata da viagem de
descoberta do caminho marítimo para a Índia de Vasco da Gama e dos seus marinheiros;


m-se-nos vários tipos d
e episódios:

Ficheiro:Vascodagama.JPG