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quinta-feira, 28 de março de 2013

OS LUSÍADAS

                                                 

OS LUSÍADAS 


Por mares nunca dantes navegados

A frota portuguesa singrava o Oceano Índico, entre a costa oriental da África e a Ilha de Madagascar.
(...) Eram quatro naus. A São Gabriel, comandada por Vasco da Gama, que chefiava a esquadra; a São Rafael, sob o comando de Paulo da Gama, irmão de Vasco; a Bérrio, que tinha por capitão Nicolau Coelho; e a nau que transportava os mantimentos, São Miguel, comandada por Gonçalo Nunes.
Levavam cento e cinquenta homens, entre marujos, escrivães, religiosos e dez degredados. Partiram da Praia do Restelo, em Lisboa, em 8 de julho de 1497, a procura do caminho marítimo para a Índia, o reino das especiarias, como cravo, canela e pimenta, então cobiçados em toda a Europa.
Em 22 de novembro, dobraram o Cabo da Boa Esperança, no extremo sul da África, façanha só realizada por Bartolemeu Dias, dez anos antes. Mas agora, lá haviam ultrapassado o último ponto atingido por aquele navegante na costa oriental da África e continuavam a trajetória para o norte, por águas jamais singradas por naves europeias.

CURIOSIDADES
Os Lusíadas é uma obra poética do escritor Luís Vaz de Camões, considerada a epopeia portuguesa por excelência. Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 no período literário do classicismo, três anos após o regresso do autor do Oriente.
A obra é composta de dez cantos, 1115 estrofes que são oitavas decassílabas, sujeitas ao esquema rímico fixo AB AB AB CC – oitava rima camoniana. A acção central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da história.
Os planos temáticos da obra são:
Plano da Viagem - onde se trata da viagem de
descoberta do caminho marítimo para a Índia de Vasco da Gama e dos seus marinheiros;


m-se-nos vários tipos d
e episódios:

Ficheiro:Vascodagama.JPG

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